terça-feira, 8 de abril de 2008

De nunca esquecer

E se ela quisesse, se tentasse com afinco, se decepcionaria... Descobriu-se completamente incompetente quando o assunto era esquecê-lo. Nem por um minuto de seus dias a lembrança arrefecia, ele estava lá nas coisas boas, nas coisas ruins e nas coisas que ela nem sabia classificar. Necessário, como o ar, querido, como um de seus filhos, inesquecível, como os mais marcantes momentos da infância, como os amigos que o tempo não apagou. Nem mesmo o tempo o apagaria, percebeu que não há cura para aquela vontade que ele desperta no meio da noite, que a faz chamar seu nome, mesmo dormindo, que embala seus sonhos.
Ela não quer esquecê-lo, não só por saber que seria inútil, mas por amar cada instante em que sua presença se impõe, cada nota que sua voz entoa, cada pequena sombra naquele olhar. Ela o ama por tudo o que ele é, tudo, inclusive as pequenas coisas de que ela nunca vai gostar, ele é um conjunto de manias, traços, expressões e sorrisos absolutamente adoráveis e é assim que vai ficar guardado, dentro do que há de melhor nela, sempre.






Sally.

Um comentário:

Anônimo disse...

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