terça-feira, 11 de setembro de 2007

Da janela, ela observa o tempo, sonha com olhos conhecidos e distantes. Eles estão ali, quando ela fecha os próprios olhos, quando ela se olha no espelho, enquanto respira... Aquela presença a envolve, mesmo quando não existe, mesmo enquanto não vem. A expectativa que se traveste de frustração, a alegria infantil que vira um gosto amargo na ponta da língua, no fundo do peito. Da janela ela observa a vida, vê passar sempre o mesmo filme, e ainda não entende. Olha, chora, ri, sente tudo, por tudo. Espectadora da própria existência...






Sally, "...na confusão do dia-a-dia, no sufoco de uma dúvida, na dor de qualquer coisa..."

Nenhum comentário: