quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Meu coração é meu guia.

Meu instrumento é a palavra.

E minha inspiração é você.


Era uma vez uma moça comum. Temperamental. Sentimental. Pisciana. Uma girafa de sandálias Havaianas (E Vermelhas). Uma louca quase normal. Uma contradição. Ela gostava de música pop, sorvete napolitano e frases perdidas em post-its. Ela era doce. (Mas tambem sabia ser ácida). Fazia caras e bocas e uma mania estranha de escrever em tudo o que é canto. Ela acreditava em amor de verdade, gostava de ler e estava cansada. Cansada de amar errado. Cansada de dar sem receber. Cansada de dar satisfação. Cansada de acreditar nas pessoas e de chorar debaixo de seus óculos. Um belo dia, a moça comum conheceu um moço tatuado. (Meu Deus, que e não é que o tamanho encaixava?!). Ele gostava de MPB, venerava o Flamengo e era amante da preguiça. Mesmo assim, ele era encantado. E tinha um cheiro maravilhoso que morava num lugar exato: entre o pescoço e o primeiro ossinho do ombro. Dizem por aí que eles não combinam em quase NADA. Mas tenho que discordar: o pouco em que combinam é TUDO. Hoje, depois de tudo, eles amam igual. Eles sentem igual. Eles não têm medo!! Eles são o que são um com o outro e se gostam assim. Trocam desejos. Emprestam o coração. E se dão. Todo dia. O tempo todo. O amor deles não tem tamanho. É maior que tudo. É tamanho único. Único para eles que - ao recomeçarem - pensaram: taí o amor que eu quero pra mim.

(Esse texto é dedicado ao André. Que hoje, me faz acreditar, todo dia, que amor não é só uma palavra bonita. Amor de verdade existe. E faz a gente ser feliz, apesar de tudo. E sempre.)

Um comentário:

Sally disse...

ADORO-TE, fufura!


Um brinde ao amor! rs


PS: Se me xingar eu não brinco mais! rs