sexta-feira, 23 de novembro de 2007

imaginários

- Te amo
- Mesmo?
- Você duvida?
- Não, você é mesmo dada a extremos
- Não me importo se você não me ama
- Não?!?! Mas eu nem disse isso
- Precisa?
- Não sei. Você sabe o quanto é importante
- Sei, mas não importa, não ligo pro seu não amar
- Como é isso?
- Eu te amo
- Eu sei! Quero saber como é lidar com um possível não-amor
- Simples
- Como?
- Eu te amo... Eu te amo! Não é amor por nós dois, mas é amor pra mim. Te amo, sem querer um 'eu te amo' de volta, sem precisar de afirmações de sentimento, sem cobrar presença a todo momento. Te amo e te amo, só. Entendeu?
- O que você falou? Não... Mas entendo teu olhar, é o suficiente









Sally, diálogos (in)ternos

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